Você já deve ter lido por aí que roupas não são um gasto, mas um investimento. Na realidade esse mantra é repetido por aqueles que, como eu, acreditam que sua imagem é parte importante para quem quer se estar bem posicionado social e profissionalmente.
Um boa apresentação pode te abrir portas, claro, mas será que uma roupa ou acessório pode se tornar mais valiosos com o passar do tempo? A resposta é sim, mas isso não vale para qualquer peça e nem sempre é possível saber com precisão o que vai ganhar valor venal.
Entre os itens que mais valorizam estão os relógios, porém nem todos eles podem ser considerados um investimento do ponto de vista econômico, contudo existem algumas marcas e modelos que são tão lucrativos quanto comprar ações da empresa certa na hora certa.
Um bom exemplo é o Rolex Daytona que, segundo o levantamento da Betway Cassino, site blackjack online, valorizou 251% nos últimos anos. Mas não é qualquer Rolex Daytona, estamos falando do modelo 6263 lançado em 1967 e que se tornou notório nos anos 80 por ter sido usado pelo ator Paul Newman. Se você fizer uma busca no Google encontrará diversos sites oferecendo o relógio usado por algo em torno de 600 mil reais!
Roupas também podem sofrer tamanha valorização, embora sejam mais perecíveis, um erro de armazenamento e uma verdadeira fortuna pode ser comida por traças. Mas não são raros os exemplos de vestidos ou casacos vendidos em leilões por quantias astronômicas. Mas por que elas atingem cifras tão altas?
1 – Peças icônicas
Uma joia que marcou época, uma tênis com assinatura de um jogador de basquete idolatrado em todo mundo, são elementos que podem tornar um produto mais atraente e cobiçado.
2 – Oferta X Procura
Se um item se torna hype por algum motivo a alta procura contra uma demanda de entra baixa pode fazer que a peça dobre de preço facilmente.
Também entram aqui os produtos “exclusivos”, feitos em edição limitada ou em pouca quantidade por causa da escassez de matéria prima e mão de obra especializada. Geralmente a tendência é que valorizem bem rápido.
3 – Qualidade ou tipo da manufatura
Os jeans selvedge se tornaram procurados por causa de seu acabamento diferenciado, além de sua escassez, pois existem poucos teares que que conseguem produzir esse tipo de tecido atualmente.
Roupas antigas podem se valorizar, mesmo que ainda sejam produzidas em massa e continuem em catálogo, basta que sua produção tenha se tornado mecanizada e o público esteja interessado em itens artesanais.
4 – Atravessadores
Prevendo o sucesso de determinado item o cambista se adianta e compra quase tudo que está disponível, aumentando a procura e, consequentemente, o preço.
5 – O tempo decorrido
Existem dois tipos de produtos vintage: os que vão parar em um brechó e são vendidos bem baratos e os que ganham valor com o tempo e atingem altas cifras. Quer saber porque isso acontece? Basta que ele traga consigo alguma das características citadas nos itens anteriores.
6 – Fim da marca
A perspectiva de que nunca mais será produzida uma roupa ou acessório de uma marca badalada pode fazer o valor subir vertiginosamente. Quanto valeria amanhã um sapato da Gucci novo, se a grife fechasse as portas hoje.
Isso pode ser aplicado de várias maneiras: a morte de um designer ou da celebridade que empresta seu nome a coleção ou um produto específico também tem o mesmo efeito.
Conclusão
Roupas e acessórios masculinos podem valorizar tremendamente? Sim, podem, mas apostar nessa alta de preços pode ser uma ciência bem pouco exata.
Por exemplo: uma marca que fecha as portas e seu principal produto triplica de preço amanhã, mas na semana que vem ela é vendida para um grupo que pratica preços populares e eles começam a produção em escala global, fazendo esse item perder todo seu apelo.
Geralmente esses relógios ou joias vendidos por milhões não perdem o valor de um dia para o outro, podendo até ter suas cifras aumentadas, mas quando falamos de algo mais corriqueiro, como o tênis da moda ou jeans badalados o investimento é bem mais arriscado e as chances de acabar com um pequeno tesouro no guarda-roupa bem mais baixas.
