Loafers Masculinos: Quais São os Tipos Mais Comuns?

Em primeiro lugar é bom deixar claro que o loafer masculino é um calçado casual, portanto não é indicado para o uso com traje formal. Por outro lado, são companheiros adequados para calças chino, de alfaiataria e jeans, este último item preferencialmente combinado com peças mais alinhadas, como camisas e blazers.

Quais são as diferenças entre loafers e mocassins?

Apesar de ser comumente confundido com o mocassim, o loafer masculino traz suas peculiaridades. A primeira delas é o fato de ser um calçado mais sóbrio, apesar de casual, pois enquanto o mocassim é bem rústico, geralmente de camurça, o loafer aparece em couro comum, verniz ou nobuck. A sola também é outro diferencial, no loafer encontramos uma sola rígida de couro (borracha em alguns casos menos sofisticados) com salto baixo, enquanto o mocassim é feito de uma peça inteiriça de couro mole que pode ter alguns cravos na parte de baixo quando se trata de um driver, calçado feito para quem vai dirigir.

As origens dos dois também diferem: o mocassim foi criado por índios americanos, usado especialmente caçadores e comerciantes, já os loafers masculinos surgiram na Noruega nos anos 30 e foram trazidos para os Estados Unidos pela família Spaulding que também foi responsável pelo nome atual do sapato.

Existem 3 tipos de loafers mais conhecidos:

Penny Loafer

Pode ser identificado por essa faixa de couro com um recorte no meio, localizada no peito do pé. Reza a lenda que um comerciante chamado John Graves adicionou esse ornamento ao loafer na esperança de criar um calçado com estilo particular, batizando-os de “weejuns”. O recorte tinha a intenção de lembrar lábios femininos e algumas pessoas costumavam colocar moedas de 1 centavo (penny) como adorno, daí vem o nome “penny loafer”.

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Tassel Loafer

O tassel é um adorno muito comum em acessórios de couro como bolsas e mochilas, mas que também pode enfeitar o topo do cabedal do loafer, na altura do peito do pé. Segundo conta a história o primeiro a usar tal calçado foi Paul Lukas, um ator de Hollywood pouco lembrado atualmente. O sujeito adquiriu um par de sapatos na Europa que tinham tassels (ou borlas) na ponta do cadarço, encantado com o belo detalhe, mr. Lukas solicitou a um sapateiro que os adaptasse para fossem incorporados ao cabedal. Parece que o profissional não foi capaz de fazê-lo de uma maneira que agradasse o cliente, então o problema foi levado para Arthur Tarlow da Alden Shoe Company de Massachusetts que transformou o Oxford em um slip-on com “topside lacing” e tassels nas pontas. O modelo agradou e a Alden não demorou a colocá-lo no mercado, tornando-se um sucesso desde então.

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Horsebit Loafer

As peças de metal, que lembram o freio usado em cavalos, tornam esse loafer inconfundível. O primeiro modelo desse tipo surgiu em 1953 e foi ideia de Aldo Gucci, filho de Guccio Gucci, fundador da famosa grife que leva seu sobrenome. Até hoje o sapato com esse enfeite no peito do pé remete a marca italiana e passa um ar de sofisticação e contemporaneidade, sendo tão importante para a moda moderna que um dos slip on da Gucci atualmente integra o acervo de trajes do Museu Metropolitano de Nova York.

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Correndo por fora:

Monk Straps

Há quem o considere um tipo de loafer por não possuir cadarços e se você ficou curioso a respeito, pode ler mais sobre ele aqui.

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Como usar os loafers masculinos, com ou sem meia?

Na década de 60 as meias e os loafers masculinos foram separados, a partir de então os homens preferiram usar este tipo de calçado “sockless”, nos últimos tempos, com a moda das meias coloridas, as barras mais curtas e o público masculino cada vez mais irreverente na maneira de se vestir, muitos mudaram a maneira de calçar seus loafers. Alguns especialistas em estilo masculino ainda dirão que não é possível calçá-los com meia, eu diria que isso está se tornando optativo!