Para o homem é comum buscar referências de estilo na mídia ou até em seu meio social. Geralmente alguma celebridade ou influenciador acaba se tornando um modelo para aquele cara estiloso que você quer ser no futuro, servido como base visual e guia.
Inspiração sim, cópia não!
Hoje a maioria dos atores, por exemplo, conta com a ajuda de um profissional dedicado única e exclusivamente a deixá-lo “bonito na foto” – também conhecido como personal stylist – afinal o sujeito vive de sua imagem. Só esse embasamento já seria um bom motivo para você se inspirar nessa personalidade midiática, mas o problema é que muita gente fica obcecada, deixando de lado a inspiração para partir para a cópia.
Desenvolva seu estilo
Cada pessoa é um caso específico, uma combinação única, logo, acreditar que tudo que um determinado indivíduo veste, suas escolhas de grooming (cabelo e barba) e até certos detalhes gestuais podem ser aplicados em seu biótipo denota muito otimismo, inocência e falta de criatividade, além disso moda e estilo tem a ver com personalidade e não com cópia, é algo que se desenvolve, não se obtém nem se compra.
Antes de cometer esse erro faça a si mesmo as seguintes perguntas:
- Minhas características físicas permitem essa mudança?
- Isso tem relação com minha personalidade?
- Posso incorporar ao meu cotidiano?
- Consigo sustentar esse novo estilo se ele se mostrar dispendioso ou complicado?
- Vou me sentir a vontade dessa maneira?
- Será fácil encontrar roupas ou produtos de grooming?
- Considero esse visual um retrato de quem eu sou realmente? (talvez essa seja a questão mais importante)
- Consigo usar essas referências sem parecer um clone?
Se as respostas para essas perguntas forem positivas, vá em frente, do contrário estude melhor seu caso, pesquise mais a respeito de moda masculina e grooming para saber as reais opções para seu tipo físico e seu lifestyle.
Segure a onda!
Evite armadilhas como procedimentos estéticos complicados e invasivos como plásticas, implantes e bronzeamentos artificiais, eles podem parecer uma excelente escolha em um primeiro momento, mas com o tempo se mostram trabalhosos, frustrantes e, muitas vezes, de gosto duvidoso. O melhor é tentar encontrar soluções práticas para o que você quer mudar, como exercícios físicos, novo corte de cabelo ou roupa com caimento que te favorece.
Realidade X Produção
Muito do que você vê em fotos e vídeos é produção para o momento: aquele cabelo perfeito só ficou assim por cinco minutos, o suficiente para um clique que foi direto para o Instagram, a roupa perfeita nem é tão perfeita assim se você descontar o Photoshop e o cenário paradisíaco e por aí vai.
Pé no chão
Eu sempre digo que você deve mirar alto quando pesquisar roupas, pois produtos de alta qualidade te farão ficar mais crítico na hora de comprar, mas você tem que respeitar suas limitações, tente escolher o que há de melhor dentro das suas possibilidades, não se imponha objetivos inalcançáveis, aliás isso vale para quase tudo quando falamos de imagem pessoal.
Olá Ricardo, tudo bem? Essa coisa de estilo é bastante interessante. Observo que hoje, na altura dos 50 anos, me sinto mais “descolado”. Quando mais jovem gostava mais do estilo clássico com ternos pretos e azuis marinhos. Atualmente prefiro mais uma calça jeans com blazer, me sentindo bem inclusive com uma roupa de aspecto mais jovem (calça de cor diferente, docksides, camisas “Hering”, pulseiras yippees. Claro que no inverno adoro os casacos mais longos, e jaquetas, num look chique…rs. Ahhh, adoro coletes também. Abraços.
Luiz Carlos,
com o tempo a gente vai ficando mais a vontade e definindo melhor o que nos favorece, geralmente somos mais artificiais quando jovens, pois seguimos modelos prontos, a partir dos 30 vamos soltando as amarras.
Abs.